O amor que toca
o centro o fundo
a raiz
É aquele mesmo amor
sobre as montanhas...
Um dia não
uma poesia
bordada a mão
no meio da multidão
ou na praia erma do som
Um dia nào
uma tarde fria
um pedaço de pão
de coração para coração.
Com o tempo
os olhos se acostuman
com a vertigem:
de colher no abismo
a flor
do seu ser mais
íntimo.
hoy basta
soy
de aqui
O tempo sacode suas asas
espia o pássaro que espia
do bambú
É tempo de mudancas
sào mais vivas as cores
as flores
e mais denso também o silencio
onde mora a música
e mora a luz do nosso amor